quinta-feira, 23 de junho de 2011

Despertar da Primavera


ANTHROPOS COMPANHIA DE ARTE ABRE TEMPORADA EM GOIÁS 
 Despertar da Primavera” coloca em cena a beleza, os conflitos e os sonhos da juventude



 A Anthropos Cia de Arte inicia sua temporada em 2011 com a estréia do espetáculo “Despertar da Primavera”, inspirado na obra de Frank Wendekind, no dia 28 de Junho no Centro Cultural Martim Cererê com sessões as 15 e 20 horas. O espetáculo inaugura uma nova fase na produção artística da companhia com a montagem de um texto direcionado para o público juvenil. Com apoio institucional da Lei Estadual de Incentivo à Cultura – Lei Goyazes, do Governo do Estado de Goiás e patrocínio da COMPLEITE, o projeto tem direção de Constantino Isidoro e dramaturgia de Hugo Zorzetti.


Foto: Cida Carneiro

Foto: Cida Carneiro

Depois da estréia, a temporada prossegue no mesmo local com apresentações nos dias 29 e 30 de junho com sessões as 15 e 20horas; no dia 01 de julho as 15 horas e no dia 02 de julho as 20 horas. Ratificando o seu compromisso com a democratização da cultura, a Anthropos realizará todas as apresentações vespertinas com entrada franca. Tendo metade dos ingressos distribuída em parceria com a rede Municipal e Estadual de Educação e Ongs. Ficando a outra metade à disposição da população, que poderá retirá-los nas bilheterias dos locais de apresentação.





A equipe técnica reúne profissionais de reconhecida atuação na cidade de Goiânia: Robson Parente é o responsável pela assistência de direção, no elenco Arilton Lopes, Andreydsa Borges, Lizandra Olavrak, Cleiton Oliveira, Debora Di Sá, Kleber Alves,Renato Cruz, Renata Caetano, Rodrigo Marmore, além dos músicos Reginaldo Mesquita, Juliana Junqueira e Washington Micena. Projeto de cenografia e figurinos foram criados por Guto Viscardi, a preparação corporal e coreografia é de Luciana Caetano, na iluminação Junior de Oliveira e a produção executiva é de Raquel Bittencourt.

 
Sinopse do Espetáculo

O grupo de teatro de uma escola particular prepara a peça O DESPERTAR DA PRIMAVERA, de Frank Wendekind, para o encerramento do semestre. A tarefa é dada a um professor de teatro quarentão que viu seu sonho de se tornar um grande diretor teatral afogado no ritual selvagem dos "bicos" do magistério, correndo de escola em escola, sempre subestimado e sub-remunerado. Tudo está sempre pronto a explodir de ódio ou de riso. O que aí se mostra são os caminhos tomados pela nossa juventude, a partir da influência de seus pais e do meio. A vida moderna marcada pela violência das informações e a fragilidade dos valores que fluem através do espaço familiar, escolar e do ciberespaço. No elenco, Flavinho é um adolescente viciado em vídeo games, que não desprega os olhos do celular, de onde manda torpedos e se comunica com amigos que nunca viu pessoalmente. Neste aparelho corre todo o seu mundo, sua compreensão de vida , as posições e as suas insustentáveis ideologias. O espectador não saberá se ele é bom ou mau. Bruna, também adolescente, é engajada e humanista. Tem uma percepção mais aguçada do que passa ao seu redor, tem posições definidas e parece ter uma orientação familiar mais acurada, voltada à ecologia e direitos humanos. Maurício vem de classe alta, tem posições preconceituosas que não procura esconder. Odeia o professor de teatro, odeia a peça e os colegas. Só está no grupo para fugir da educação física e por insistência de sua mãe, que decidiu preencher todo o tempo do filho com atividades para dificultar o seu encontro com um grupo conhecido pela violência e pelo uso de drogas. Mabel É positiva, inteligente e impaciente com os absurdos que vê ao seu redor. Ela traz um humor requintado à peça, quando se contrapõe com tiradas ferinas aos arroubos preconceituosos de Mauricio. Fúvio é religioso. Tem resistência a tudo, mas não sabe porquê. Não obstante os preceitos de seu pai e de sua religião, ele traz profunda revolta com o que vem lhe sendo imposto, principalmente com o que limita a sua liberdade e dirige a sua vida. Breno é o professor. Consciente, vive cedendo aos absurdos propostos pela direção da escola. Elenice, a coordenadora pedagógica, irrompe os ensaios, levando as mais disparatadas e ridículas sugestões de direção para o espetáculo. O texto original é lembrado em alguns exercícios que os atores fazem, e em alguma discussão que ali se promove. O ensaio, tem a duração da peça e caminha em uma explosiva tensão, passando de momentos de diálogos revoltados, indignação e venenosa frustração ao de comédia, marcados por Elenice.



Foto: Cida Carneiro


Foto: Cida Carneiro

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